O Nosso Projecto

Com este trabalho pretende-se estudar e entender um ramo da Química - a electroquímica, como resultado da tendência das substâncias em receber ou doar electrões, formando iões e culminando na criação de corrente eléctrica. Assim, recorremos ao estudo da Pilha Electroquímica, pilhas recicláveis e à célula de combustível. Realizamos três actividades experimentais de forma a estudar os fenómenos envolvidos em cada uma das pilhas e verificar qual delas deveria ser utilizada no nosso dia-a-dia.

O trabalho foi orientado pela Professora Anabela Videira e pela Doutora Rosa Rego do Departamento de Química da UTAD.

Capítulo I - Pilhas: história e funcionamento

A tendência que as substâncias têm de perder ou doar electrões, visando o equilíbrio, gera um tema de estudo na química, conhecido como electroquímica. Reacções de oxidação-redução tanto podem gerar corrente eléctrica, como serem iniciadas por uma corrente eléctrica. Esta última recebe o nome especial de electrólise, e a primeira é responsável pelos dispositivos conhecidos como pilhas, baterias e acumuladores. Pilha galvânica ou pilha voltaica é um dispositivo que utiliza reacções de oxidação-redução para converter energia química em energia eléctrica. A reacção química utilizada será sempre espontânea. Neste dispositivo, há dois eléctrodos que são constituídos geralmente por metais diferentes. Esses eléctrodos são postos em dois compartimentos separados, imersos num meio contendo iões em concentrações conhecidas e separados por uma placa. Os dois eléctrodos são ligados a um circuito eléctrico, localizado fora da célula, denominado circuito externo, garantindo um fluxo de electrões entre os eléctrodos.

Capítulo II - Reciclagem das Pilhas

Com a era dos equipamentos electrónicos surgiu um novo problema: o que fazer com pilhas e baterias usadas? Dado que algumas das pilhas e baterias disponíveis no mercado usam materiais tóxicos, muitos países, inclusive Portugal, têm - se preocupado com os riscos à saúde humana e ao meio ambiente que estes sistemas electroquímicos apresentam.
Muitas das pilhas e baterias que utilizamos contêm metais pesados e produtos químicos que, se libertam na natureza, contaminam o solo e o lençol freático. Além disso, fazem um mal tremendo à saúde, causando desde enfraquecimento ósseo, perda de olfato, visão e audição até danos no cérebro, rins e pulmões.



Capítulo III - Célula de Combustível

Actualmente já existem formas de substituir as pilhas electroquímicas, uma delas, são as células de combustível. Uma célula de combustível é uma célula electroquímica, basicamente, uma bateria em que é consumido um combustível e é libertada energia.
Os reagentes típicos são o hidrogénio e o oxigénio. O hidrogénio é fornecido ao ânodo e o oxigénio ao cátodo. As baterias comuns têm que ser recarregadas de tempos em tempos porque os reagentes esgotam-se; as células de combustível estacionárias, pelo contrário, não necessitam de ser recarregadas, uma vez que os reagentes são fornecidos continuamente.
As células de combustível têm a vantagem de serem altamente eficientes e pouco poluentes e podes ser utilizadas como sistemas de emergência, em zonas onde não existe rede eléctrica, em aparelhos portáteis e em veículos. A sua desvantagem é o elevado custo que possuem actualmente.



Entrevista Professora Doutora Cristina Oliveira


Com a nossa parceria com a UTAD foi possível realizar uma entrevista a uma Professora Doutora que nos pôde elucidar sobre este tema.  
Fica a entrevista competa para download.


Entrevista Professora Doutora Verónica


Para além da Professora Cristina Oliveira, foi também possível realizar uma entrevista à Professoura Doutora Verónica, especialista em baterias.
Fica a entrevista competa para download.